2 - Suécia
O Governo oferece subsídios aos jornais, independentemente da sua afiliação política, de modo a encorajar a concorrência, e os conteúdos mediáticos nas línguas dos imigrantes são apoiados pelo Estado.
A radiodifusão pública tem uma presença forte na Suécia, consistindo na Sveriges Television (SVT, no original) e na Sveriges Radio (SR). A televisão e rádio públicas são financiadas através de uma taxa de licenciamento, mas há mais de 100 estações de rádio privadas, e a televisão enfrenta uma concorrência considerável das estações privadas, sendo o principal concorrente a TV4.
A propriedade das emissoras privadas está altamente concentrada sob as empresas de media Bonnier e Modern Times Group. O acesso à internet não é restringido pelo governo, e o meio foi usado por cerca de 94 por cento da população em 2013. Desde fevereiro de 2013, todos os agregados familiares que tenham um computador pessoal ou um smartphone ligado à internet são obrigados por lei a pagar uma taxa de licenciamento de televisão.
A Suécia tem fortes proteções legais para a imprensa, sob a Lei de Liberdade da Imprensa que data de 1766, assim como a Lei Fundamental de Liberdade de Expressão de 1991. Contudo, estas leis criminalizam o que for considerado discurso de ódio e proíbem ameaças ou expressões de desrespeito direcionadas contra um grupo ou um membro de um grupo. Ainda que a liberdade da imprensa no geral seja altamente valorizada, há um debate considerável nos media suecos sobre os limites da expressão livre no que toca à imigração e ao Islão.
As fontes dos jornalistas são protegidas, assim como o acesso à informação por todos os cidadãos, sob a Lei da Liberdade de Imprensa. As ameaças físicas e as perseguições diretas à imprensa geralmente não constituem um problema, e não existem casos reportados em 2013.