2006

Quase duas semanas depois da proposta da Comissão Europeia, os ministros dos Negócios Estrangeiros da EU decidiram congelar as negociações sobre oito dos 35 capítulos relativos à adesão da Turquia, em resposta à recusa de Ancara em abrir os seus portos e aeroportos ao tráfego comercial com a República de Chipre, um dos novos Estados-membros dos 25.

Qual é o verdadeiro poder de Durão Barroso? Esta será uma das principais questões que atravessa todo o percurso do presidente da Comissão Europeia, que hoje assinala dois anos sobre a sua nomeação para este cargo em Bruxelas.

Um dia depois de o INE ter revelado que a Internet está presente em 35.2% dos lares nacionais, o Eurostat diz que este valor é um dos mais baixos da União Europeia, cuja média anda nos 52%. A banda larga está presente em 24% dos alres, enquanto a média europeia aponta para os 32%.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, confirmou onte, em Estrasburgo, no Parlamento Europeu, que Bulgária e Roménia podem aderir à EU no próximo ano, embora fiquem sujeitas a uma vigilância rigorosa, aplicada, nesses termos, pela primeira vez. Barroso garantiu, no entanto, que búlgaros e romenos não serão cidadãos de segunda classe.

A Comissão Europeia irá declarar hoje, em Estrasburgo, que a Roménia e Bulgária podem aderir à EU no princípio de 2007, embora sujeitas a vigilância apertada para encorajar mais reformas judiciais e administrativas. Uma das principais preocupações da Comissão tem a ver com a necessidade de mais progressos na luta contra a corrupção nestes países.

O presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI) diz que Portugal é um dos principais beneficiários das intervenções do banco, sobretudo quando se considera o produto interno bruto (PIB) ou a população, onde o nosso país surge à cabeça. No imediato, Philippe Maystadt destaca o empenho da instituição que dirige no apoio a grandes projectos como o TGV e o novo aeroporto de Lisboa.

A Finlândia sabe que não terá um trabalho fácil quando assumir, a partir de amanhã, a Presidência rotativa da União Europeia (UE). Os pontos mais sensíveis da agenda comunitária, que os dirigentes finlandeses irão herdar da Presidência austríaca cessante, não serão concluídos ao longo dos próximos seis meses. Mas têm de ser abordados. Com inteligência e destreza política.

Faz hoje um ano que a França rejeitou em referendo a constituição europeia, seguida três dias depois pela Holanda, obrigando a Europa a abrir um período de reflexão. Este, confirmaram ontem em Viena os chefes das diplomacias dos 25, será prolongado até 2009, ano em que, ironicamente, a frança ocupa a presidência da União Europeia no segundo semestre.

Se as dificuldades em apagar as contas do dia-a-dia, como a renda da casa ou as contas do supermercado, são um indicador do estado da economia, Portugal está, realmente, com um grave problema.

A partir de ontem, os trabalhadores oriundos dos novos Estados membros da EU têm liberdade de circulação em Portugal, Espanha, Finlândia e Grécia, que vieram assim juntar-se aos países “antigos” que abriram as portas logo em 2004 (Reino Unido, Irlanda e Suécia). Outros, como Alemanha, Áustria, França e Itália, tentam ganhar tempo e podem fazê-lo até 2011.

Os operadores telefónicos e de Internet da União Europeia terão de registar dados sobre comunicações a partir de Agosto de 2007, em mais um passo na luta contra o terrorismo.

A Áustria, que garante a Presidência semestral da União Europeia, quer combater o desemprego apoiando as pequenas e médias emresas, mas não esquece a Constituição. Após uma reunião com o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, o chanceler austríaco, Wolfgang Schuessel, considerou que “a Constituição [europeia] não está morta.”